Maria João e Mário Laginha dão a volta ao mundo e depois chegam a Lisboa e criam uma música que vai buscar tudo ao mundo e depois soa apenas a música do mundo — mas do mundo deles (este disco é apenas uma sugestão de percurso, os álbuns originais estão aí para desenhar outros a partir daqui).

E que bom que é podermos visitá-los com a voz (dela) e com o piano (dele) e com o talento (dos dois). Dois músicos cuja união criativa é muito, mas muito, mas mesmo muito maior do que uma mera soma. No caso deles, 1+1 não faz 2 — faz 2 ao cubo, ou 3, ou 4, ou o que lhe quisermos chamar. Podemos chamar-lhe, só, música? Sim? Obrigado.